
A Arte como ferramenta de Estimulação Cognitiva Simples
Tal como necessitamos de exercitar o nosso corpo para o ajudar a envelhecer bem fisicamente, o mesmo acontece com a nossa mente. Todos devemos exercer a nossa mente através da estimulação cognitiva para garantir que mantemos as nossas capacidades ao longo da vida.
A percentagem de adultos mais velhos tem vindo a aumentar nas últimas décadas e espera-se que duplique nos próximos 25 anos. Até 2060 a proporção da população com mais de 65 anos na União Europeia irá aumentar 30%. Portugal é um dos países europeus mais afectados pelo envelhecimento demográfico, com as taxas de envelhecimento e dependência das pessoas idosas a atingirem níveis altos. Se em muitos países e em muitos grupos o envelhecimento é jovem, noutros há, que o envelhecimento é velho, carregando com ele. a perda de capacidades físicas e cognitivas.
Alguns estudos demográficos têm demonstrado que um estilo de vida social e mentalmente activo pode ajudar a diminuir as hipóteses de desenvolver problemas de saúde como depressão, demência e declínio cognitivo.
A estimulação cognitiva pode ajudar a manter a função cognitiva intacta por mais tempo, pois sempre que somos estimulados social e cognitivamente, navegamos em situações interpessoais complexas, ouvindo e processando informação para nos ajustarmos às condições em mudança, de forma a conseguirmos continuamente fazermos adaptações quer aos ambientes quer às actividades.
A estimulação cognitiva implica a utilização de actividades destinadas a estimular o pensamento, a memória e a interacção social, a fim de retardar o agravamento dos sintomas do envelhecimento e eventualmente do surgimento da demência.
Sem estimulação mental, as pessoas maiores correm o risco de perder as suas capacidades cognitivas.
Contudo, a estimulação cognitiva é uma ferramenta fundamental para trabalhar com pessoas maiores mas também essencial para trabalhar com pessoas com diversidade funcional e com crianças e jovens com dificuldade na motricidade fina e emocionalmente fragilizadas.
Objectivos Gerais
A aprendizagem de novas ferramentas que visem a manutenção das capacidades cognitivas e sensoriais destas pessoas.
Exploraçâo de, ideias criativas que estimulem e que possam criar momentos agradáveis e trabalhem a autoconsciência, a atenção, a percepção, a memória, o raciocínio e a linguagem.
Objectivos Específicos
✓ Conhecer a importância da Arte como ferramenta de Estimulação Cognitiva Simples;
✓ Conhecer e aplicar ferramentas de Estimulação Cognitiva Simples;
✓ Compreender como a Arte pode:
. Resgatar potencialidades criativas;
. Recuperar a autoestima;
. Gerar autoconfiança;
. Propiciar sentimentos de bem-estar;
. Diminuir a apatia, depressão e insegurança;
. Ser um veiculo para expressar sentimentos e emoções;
. Trabalhar a coordenação motora.
Programa:
1. Arteterapia
1.1 O que é
1.2 História
1.3 Os benefícios da Arteterapia em geral
1.4 Os benefícios da Arteterapia em pessoas maiores
2.Exercícios Práticos
2.1 Criação de Mandalas (aprender a fazer)
2.2 Pintura com dedos
2.3 Colagem
2.4 Pintura e Memória
3. Estimulação Cognitiva Simples
3.1 Conceito
3.2 Como fazer Estimulação Cognitiva Simples com Pessoas Maiores
3.3 Estratégias de Comunicação na Estimulação Cognitiva Simples
4. A música enquanto fundo do trabalho
4.1 Benefícios
5.2 Como escolher a música adequada
Cronograma
Destinatários: Animadores, Gerontólogos, Assistentes Sociais, Cuidadores Formais e Informais a trabalhem na área do envelhecimento.
Investimento:
39€ (valor exclusivo para alunos da Academia)
50€ (valor para público em geral)
Pagamento do acto da inscrição
Formadoras: Rita João - Arteterapeuta e Regina Lourenço - Assistente Social
